por Doutrinador
Antigamente, os homens se preocupavam em ter uma boa reputação e dignidade. Ficar com má reputação na comunidade em que viviam era uma enorme desonra. O pessoal antigo relata o costume fazer acordos no “fio do bigode”, garantidos apenas no nome da pessoa, e que sempre eram honrados. Seu nome era seu cartão de crédito.
Mas a cerca de duas gerações, os homens perceberam que a sociedade, bem como muitas mulheres (que querendo ou não ditam os caminhos do homem em virtude da dependência de sexo), não se importavam mais com isso ao avaliar o que é o homem bem-sucedido.
Ter um bom nome foi substituído por um ter bom cartão de crédito ou um bom saldo na conta bancária. Isso não se trata de uma crítica ao sistema capitalista – já que dinheiro é muito importante – mas sim de como o material superou o moral na avaliação do que é um homem “bom” nos dias de hoje.
Ao longo dos anos, os homens perceberam também que falastrões, vermes e foras-da-lei cada vez mais se davam bem, inclusive com benesses na sociedade e leis que os protegiam. Aos homens bons, restavam o trabalho duro e pesados impostos. Aos foras-da-lei, as brechas no sistema, a sonegação impune e a vida abastada. Ao observar isso, muitos destes homens que somente buscavam vantagens viram que ter uma boa reputação havia perdido o sentido para eles.
Porém, estes se esqueceram que ter dignidade e boa reputação não se faz para obter lucro e vantagens materiais, e sim para manter uma vida digna e honrada e deixar o seu legado.
Não constrói uma boa reputação visando obter vantagens financeiras ou porque as mulheres gostam/deixam de gostar, e sim porque é o certo a se fazer. É o que se espera de um homem de verdade.
Há vantagens em se manter uma boa reputação, ser honesto, ser um homem decente e manter seus princípios, mas estas vantagens passam longe da obtenção de um harém de mulheres, carros ou muito dinheiro, que são os objetivos de muitos homens de hoje.
Como então você pode construir uma boa reputação?
Continue lendo
comentários